saúde infantil é uma prioridade inquestionável, e a administração de vacinas é uma medida fundamental para proteger os bebês contra doenças infecciosas. Aos 2 meses de idade, os bebês no Brasil são programados para receber uma série de vacinas que visam fortalecer o sistema imunológico e prevenir uma variedade de enfermidades.
Neste artigo, exploraremos as vacinas recomendadas nessa fase e discutiremos as diferenças entre receber essas vacinas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e na rede privada.
SUS x Rede Privada
As vacinas são administradas em postos de saúde, e a aplicação segue o calendário nacional de imunização. O SUS garante acesso universal, gratuito e integral às vacinas essenciais para a saúde da população.
Na rede pública, as vacinas ofertadas são: PENTAVALENTE (DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B, HIB), VIP (PÓLIO INJETÁVEL), PNEUMO 10 e ROTAVÍRUS MONOVALENTE.
Algumas famílias optam por buscar vacinas na rede privada por diversos motivos, como comodidade, atendimento domiciliar, uso de técnicas para diminuir a dor, horários flexíveis, ampliar a proteção, por menor chance de reação e serem doses individualizadas e, em alguns casos, por vacinas não contempladas no calendário do SUS.
Na rede privada, as vacinas ofertadas são: HEXAVALENTE ACELULAR (DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B, HIB E PÓLIO), PNEUMO 13 OU 15, e ROTAVÍRUS PENTAVALENTE.
PENTAVALENTE X HEXAVALENTE
A vacina pentavalente protege contra a tríplice bacteriana acelular, a poliomielite inativada (VIP) e a Haemophilus influenzae tipo b (Hib). Ou seja, o objetivo é prevenir que o bebê sofra com as seguintes doenças: difteria, tétano, coqueluche, meningite, influenza e poliomielite.
Já a vacina sêxtupla acelular (DTPa-VIP-HB/Hib), conhecida como hexavalente, protege contra a tríplice bacteriana acelular (DTPa), a poliomielite inativada (VIP), a hepatite B (HB) e a Haemophilus influenzae tipo b (Hib). A hexavalente previne difteria, tétano, coqueluche, meningite, influenza, poliomielite e hepatite B.
A principal diferença na composição dessas vacinas é o fato de que a vacina pentavalente dos postos de saúde é feita com células inteiras, enquanto a vacina hexavalente da rede privada é acelular. Na prática isso significa que os efeitos adversos são muito menores no caso da vacina acelular.
PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE (VPC10) X PNEUMOCÓCICA 13 VALENTE (VPC13) X PNEUMOCÓCICA 15 VALENTE (VPC15)
As vacinas pneumocócicas 10-valente (VPC10), 13-valente (VPC13) e 15-valente (VPC15) são destinadas a prevenir infecções causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, também conhecida como pneumococo. As vacinas são essenciais para proteger contra doenças graves, como pneumonia, meningite e otite média aguda. A principal diferença entre a VPC10, VPC13 e VPC15 é o número de sorotipos:
VPC10 (Pneumocócica 10-Valente): Oferece proteção contra 10 sorotipos diferentes de Streptococcus pneumoniae.
VPC13 (Pneumocócica 13-Valente): Fornece proteção contra 13 sorotipos diferentes da bactéria.
VPC15 (Pneumocócica 15-Valente): Protege contra 15 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo).
ROTAVÍRUS MONOVALENTE (VRH1) X ROTAVÍRUS PENTAVALENTE (VRH5)
As vacinas contra o rotavírus são projetadas para prevenir infecções causadas por esse vírus, que é uma das principais causas de gastroenterite em bebês e crianças pequenas. Duas das opções disponíveis são a vacina monovalente contra o rotavírus (VRH1) e a vacina pentavalente contra o rotavírus (VRH5).
Rotavírus Monovalente (VRH1) – Ofertada pelo SUS:
A vacina monovalente contra o rotavírus protege contra um tipo específico de rotavírus, geralmente o tipo G1.
Rotavírus Pentavalente (VRH5) – Disponível na Rede Privada:
A vacina pentavalente contra o rotavírus protege contra cinco tipos de rotavírus: G1, G2, G3, G4 e P1.
Diferenças Principais:
A diferença principal entre as duas vacinas é a variedade de cepas do rotavírus contra as quais oferecem proteção. Enquanto a vacina monovalente protege contra um tipo específico, a vacina pentavalente amplia a proteção para cinco cepas comuns.
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