Doenças erradicadas por vacinas: entenda quais são

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Você sabe quais são as doenças erradicadas por vacinas? Graças aos avanços obtidos na área médica, doenças puderam ser erradicadas da população mundial.

Porém, para que o passado não nos assombre de novo, os cuidados devem ser mantidos, como manter a caderneta de vacinação sempre atualizada, por exemplo.

Afinal, já está mais do que comprovado que, sim, as vacinas são recursos poderosos na luta contra diversas doenças, como você verá neste conteúdo.

Contudo, devemos fazer a nossa parte para que a adesão às campanhas de vacinação não continue diminuindo.

Inclusive, grande parte dessa redução bastante expressiva está conectada com o movimento antivacina, que visa disseminar informações caluniosas e fraudulentas sobre a vacinação.

Diante disso, é recomendado que as informações sejam extraídas de fontes confiáveis e seguras, justamente para que as fake news sobre o assunto sejam derrubadas.

E aí, quer descobrir as doenças erradicadas por vacinas? Então, continue conosco.

Boa leitura!

O que é a erradicação de uma doença?

Quando se fala sobre erradicação de uma determinada doença, na verdade, está se falando sobre ela deixar de existir em todo o mundo.

Por mais difícil e complexo que esse processo seja, ele não é considerado um projeto impossível.

Como você verá mais adiante, um dos melhores exemplos para explicar a erradicação (e o único em todo o mundo) é sobre a varíola, uma doença que matou milhões de pessoas.

Inclusive, a vacina criada para combater essa doença foi a primeira vacina produzida no mundo e, graças a ela, a varíola sumiu, literalmente, do mapa mundial.

Segundo especialistas dessa área, uma das próximas doenças que estão prestes a ser erradicadas é a Hepatite B.

Afinal, novos casos dessa doença tem diminuído no mundo todo de forma bastante significativa, fazendo com que a ciência alcance mais uma vitória na questão de erradicação de doenças

A importância da vacinação na erradicação das doenças

Agora que você aprendeu um pouco mais sobre o que é a erradicação de uma doença é momento de compreender a importância da vacinação para que essa erradicação seja possível.

Vale ressaltar que as vacinas contém substâncias capazes de estimular o nosso organismo a produzir anticorpos com o objetivo de nos proteger contra uma série de doenças.

Além disso, as vacinas são produzidas pelo próprio agente etiológico da doença, o qual é administrado no nosso corpo inativado ou enfraquecido – como será possível aprender mais a frente.

Dessa forma, mesmo que não haja o desenvolvimento de determinada doença, os antígenos promovem respostas imunológicas, ativando, assim, as células de defesa.

Inclusive, é importante que se mantenha hábitos alimentares saudáveis, práticas regulares de exercício físico e demais atividades que contribuem para o fortalecimento do sistema imune.

Porém, não adianta ter essas ações e deixar de lado a vacinação. Isso porque, como você verá mais adiante, campanhas de vacinação foram protagonistas na luta contra diversas doenças, bem como sua erradicação.

Assim, com a adesão de grande parte da população, algumas foram erradicadas. Isso tudo, diga-se de passagem, graças às campanhas de educação no que diz respeito à vacinação.

Logo, é fundamental ressaltar a importância da vacinação por vários motivos, os quais vão além da erradicação das doenças; veja:

  • diminuição da quantidade de casos de doenças infecciosas na sociedade;
  • diminuição nos custos com medicamentos;
  • redução da mortalidade, inclusive onde há focos endêmicos;
  • redução da quantidade de pessoas hospitalizadas;
  • fortalecimento do sistema imunológico.
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Dessa forma, é essencial ressaltar que as medidas higiênicas e a prevenção de exposição a agentes que agridem à saúde são ações fundamentais para manter o sistema imunológico em pleno funcionamento.

Assim, uma das medidas mais eficazes no combate às doenças é manter a caderneta de vacinação sempre em dia.

Inclusive, essa medida faz com que haja maior segurança para você, sua família e todos que estão à sua volta.

Saiba mais: Carteira de vacinação atualizada: entenda a importância.

Doenças erradicadas e doenças eliminadas: entenda a diferença

No Brasil, existe uma diferença entre doenças erradicadas e doenças eliminadas da população por conta da vacinação.

Erradicação, como você pode perceber nos tópicos anteriores, diz respeito a não existência de uma determinada doença, como foi com a varíola – considerada a única doença realmente erradicada da população brasileira.

Inclusive, vale ressaltar que, de forma geral, nem todas as doenças poderão ser erradicadas apenas com a administração de imunizantes.

A febre amarela, por exemplo, é uma doença bem longe de ser erradicada, pois, por mais simples que seja imunizar a população toda, ficaria inviável vacinar todos os macacos.

Afinal, esses animais são considerados reservatórios principais quando o assunto é febre amarela.

Assim, podemos entender que uma doença, quando não possui muitos casos, mas que, em algum instante, pode reaparecer na sociedade, é considerada eliminada.

As doenças controladas, por outro lado, são aquelas que têm um número bem reduzido de casos. Porém, também requer atenção especial, principalmente com relação a manter a carteira de vacinação sempre atualizada.

Vale ressaltar que, hoje, o Brasil é considerado um pioneiro no que tange à vacinação. Afinal, seu modelo, bem como o Sistema Único de Saúde (SUS), servem de base para campanhas no mundo inteiro.

Doenças erradicadas por vacina no Brasil: confira

De forma geral, a única doença totalmente erradicada por conta da vacinação no Brasil foi a varíola, segundo considerações feitas em 1980 pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Vale ressaltar que não só no Brasil, mas no mundo todo, os efeitos dessa doença foram, sem dúvida, devastadores, dizimando mais de 300 milhões de pessoas nos 80 anos em que esteve circulante pela população.

Com o esforço do governo e a idealização de campanhas de vacinação comprometidas, de fato, com a segurança das pessoas, a varíola pode ser erradicada.

Isso porque, houve uma grande força-tarefa para que o máximo de pessoas possível fosse beneficiada com a administração desse imunizante.

Aqui, no entanto, vale um pequeno parênteses para informar que, atualmente, existem 19 tipos de vacinas disponibilizadas para a população.

Elas, por sua vez, acabam conferindo uma proteção mais eficaz contra 20 doenças. Dessa forma, as doenças consideradas evitáveis por meio da vacinação são:

  • tuberculose;
  • difteria;
  • coqueluche;
  • poliomielite;
  • tétano;
  • influenza (gripe);
  • sarampo;
  • rubéola;
  • hepatite A e B;
  • caxumba;
  • varicela;
  • febre amarela;
  • meningite;
  • doença pneumocócica;
  • HPV;
  • rotavírus.

A poliomielite, na forma de poliovírus 2 e 3, também foi eliminada e, na maioria dos países, está erradicada. Porém, apenas nos países ocidentais e não no mundo inteiro.

Logo, para que novos surtos sejam evitados, é fundamental que a população se conscientize de que a mudança quem promove somos nós, como diria o Zé Gotinha.

Dessa forma, é fundamental manter a vacinação em dia, justamente para que doenças oportunistas não sejam disseminadas entre as pessoas e problemas mais sérios de saúde pública, como colapsos em hospitais, não sejam desencadeados.

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Doenças eliminadas e controladas com a vacinação: saiba quais são

Ao escutar sobre “doenças infecciosas”, uma preocupação genuína recai sobre toda a população, principalmente quando o risco de uma epidemia é iminente.

Isso porque, somos seres humanos. Ou seja, estamos vulneráveis, a todo instante, a sofrer com infecções, sejam elas agudas ou crônicas.

No entanto, com o passar do tempo a ciência tem desenvolvido várias ferramentas para combater e/ou controlar a disseminação dessas doenças.

Inclusive, a imunologia, área da medicina que se debruça nos estudos sobre o sistema imunológico, foi a principal responsável por induzir a descoberta do que consideramos, hoje, ser uma arma poderosa no combate a doenças infecciosas: a vacina.

Foi com ela, inclusive, que várias doenças no Brasil sumiram ou foram consideradas erradicadas pelos órgãos de saúde competentes, como a própria OMS.

Assim, segundo estudos mais avançados sobre o tema e que priorizam a saúde pública, as doenças controladas no Brasil foram:

  • sarampo;
  • poliomielite;
  • rubéola;
  • difteria.

Porém, vale ressaltar que, nos últimos anos, a taxa de vacinação vem caindo de forma alarmante, fazendo com que as ações de vacinação sejam incipientes.

Assim, a tendência é que doenças, uma vez controladas, acabem retornando ao seio brasileiro, justamente pela falta de adesão à vacinação. 

Um exemplo claro disso pode ser observado no sarampo. Isso porque, ele tinha sido eliminado da sociedade.

No entanto, após 20 anos sem circular no país de forma endêmica, reapareceu, em 2019, por conta da falta de adesão às campanhas de vacinação pela população.

Movimento antivacina: o perigo do retorno de graves doenças no Brasil

“A imunização, na verdade, é prejudicial à saúde”. Com esse “lema”, muitas vezes disseminado por mídias tendenciosas e sensacionalistas, o movimento antivacina se debruça.

Inclusive, atualmente, existe uma corrente muito forte nas redes sociais que se mobiliza para apresentar “dados” isolados sobre determinadas pesquisas apontando “riscos” da vacinação.

O movimento, por sua vez, surgiu por meio do médico Andrew Wakefield, em 1998, quando publicou um artigo científico sugerindo que haveria uma conexão entre o autismo e a vacina tríplice viral.

No entanto, após alguns anos e partindo de estudos comprovados, provou-se que o estudo desse médico era, na verdade, uma fraude.

O objetivo do então médico, o qual teve sua licença de medicina caçada por conta da disseminação dessa notícia fraudulenta, era obter lucros a partir de um determinado imunizante que combatia o sarampo.

Porém, antes que a notícia fosse atestada como fraude, muitas pessoas tiveram acesso ao artigo e, então, começaram o que se conhece hoje como “movimento antivacina”, um verdadeiro risco para a saúde da população.

Mas você pode estar se perguntando: afinal, quais são os riscos desse movimento? A resposta é bastante simples: o retorno de doenças uma vez erradicadas ou controladas.

Um exemplo claro sobre os riscos que esse movimento apresenta é bem recente e data de 2018, quando o sarampo, uma doença até então erradicada no Brasil, voltou a aparecer.

À época do seu retorno, foram 8 óbitos e mais de 1600 casos confirmados no Brasil. Na Europa, no entanto, os casos dessa doença aumentaram em mais de 400%, só em 2017, com mais de 35 mortes e 20 mil novos casos.

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A poliomielite, por sua vez, é outra doença que, em 1990, foi erradicada, mas que possui grandes chances de retornar.

Essa doença, responsável pela paralisia infantil, segundo o Ministério da Saúde, está com 50% menos cobertura vacinal, sendo que o recomendado pela OMS é de 95%.

Vale ressaltar que os responsáveis pelas crianças que decidiram não vaciná-las acreditam que a decisão tomada irá apenas impactar seu filho, de forma individual.

No entanto, essa atitude irá se perpetuar pela geração e, na verdade, afetará todas as pessoas. Logo, famílias voltarão a correr o risco de anos atrás.

Assim, podemos perceber que as desinformações podem trazer consigo graves consequências à saúde da população; a vulnerabilidade, por exemplo.

Importância da cobertura vacinal e de se manter a vacinação em dia

Ter o esquema vacinal em dia é um forte indicativo de que você está protegendo a sua família e as pessoas que estão à sua volta.

Isso porque, a vacinação também é um ato de amor! 

Porém, muitos acreditam que seja capaz de contrair a doença pela qual estão sendo imunizadas. No entanto, a vacinação não funciona dessa forma.

As vacinas podem, sim, gerar poucas reações adversas. Entretanto, os efeitos são bem menores quando comparamos às muitas vantagens que elas promovem à saúde da sua equipe.

É importante mencionar, inclusive, que o calendário de vacinação atende a necessidade por faixa etária. 

Afinal, foram feitos vários estudos para validar quais as vacinas são mais apropriadas para cada fase da vida.

Dessa forma, podemos perceber que manter a caderneta de vacinação sempre atualizada é uma forma de demonstrar carinho e respeito por quem está a sua volta.

E esse é um dos papéis de uma gestão eficiente: garantir que os colaboradores estejam protegidos e conscientes do seu papel enquanto cidadão. 

Além disso, vale ressaltar que a escolha por um local que seja realmente apropriado é de suma importância para não correr nenhum risco.

Aqui, na Maximune, clínica de vacinação em BH, você conta com a experiência de uma equipa altamente qualificada e a utilização de equipamentos que tornam essa experiência mais indolor possível.

Para saber todos os detalhes sobre as soluções que temos para você, entre em contato conosco agora mesmo e fale com um de nossos consultores.

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Conclusão

No conteúdo de hoje, você aprendeu quais são as doenças erradicadas por vacinas, bem como quais são as controladas, não é mesmo?

Além disso, conseguiu perceber que, sim, existem diversos movimentos que tentam fazer com que as pessoas acreditem que as vacinas não são eficazes, como os movimentos anti vacinas.

Porém, cabe a nós, enquanto cidadãos, propagarmos informações certas sobre a importância da vacinação, bem como a necessidade de manter o calendário vacinal sempre dentro dos conformes.

A Maximune, por sua vez, vestiu a camisa da importância da vacinação! Junte-se a nós nessa luta pela garantia do direito à saúde. Faça sua parte!

Fale com a Maximune