Você sabe como está a vacinação de idosos em BH? Ou ainda quais são as vacinas que precisam ser aplicadas depois da terceira idade?
Algumas vacinas podem ser tomadas de forma gratuita no sistema público de saúde da cidade.
Inclusive, durante o ano acontecem duas campanhas de vacinação e uma delas é voltada para o público da terceira idade.
A primeira é a Campanha de Vacinação contra a Gripe, que tem como uma das prioridades pessoas com mais de 60 anos (ocorrendo a vacinação de idosos em BH) e a outra é a Atualização da Situação Vacinal das crianças.
Entretanto, existem algumas diferenças entre as vacinas aplicadas pelo sistema público e o sistema privado.
Ambas são seguras e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas existem algumas distinções no período de aplicação, na cobertura das doenças, entre outras variáveis.
Neste conteúdo, nós vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre a vacinação de idosos em BH!
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Importância de tomar as vacinas recomendadas
Os idosos são prioridade quando o assunto é vacinação. E isso não acontece à toa. As alterações imunológicas ocorridas nesse período aumentam o risco de infecções e de várias outras doenças. A vacinação de idosos em BH é capaz de reduzir o número de internações e o risco de morte por doenças cardíacas, cerebrovasculares, além de pneumonias e infecções agudas do sistema respiratório. As vacinas são produzidas a partir de pequenos fragmentos do vírus e, assim, elas são capazes de estimular o nosso sistema imunológico a produzir anticorpos contra a doença. Com uma população na terceira idade que tende a aumentar cada vez mais, seguir o esquema vacinal é extremamente importante. Segundo os dados do último censo no Brasil, o número de pessoas maiores de 60 anos mais do que triplicará nas próximas décadas. Para se ter uma ideia, em 2010 o número de idosos era de 19,6 milhões e a projeção é que esse número vá para para 66,5 milhões em 2050.Vacinação de idosos em Belo Horizonte
Confira como está a vacinação de idosos em BH e as principais vacinas aplicadas!Vacina da gripe
A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe é realizada todos os anos pelo Ministério da Saúde. Entretanto, nem sempre o nível de vacinação de idosos em BH chega ao número ideal. Neste ano, por exemplo, a 10 dias do fim da campanha, apenas 36,8% da população estava vacinada, sendo que a meta é de 90%. Por isso, é preciso reforçar a vacinação, principalmente com grupos prioritários, como a terceira idade. A vacina contra a influenza da rede pública protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul no último ano. Já a vacina da rede privada protege contra 4 cepas do vírus.Quarta dose contra Covid-19
A vacina contra a Covid-19 apesar de mais recente, foi a mais esperada dos últimos tempos. A vacinação de idosos em BH já está na quarta dose contra a Covid. E desde o surgimento da doença, os idosos sempre foram um grupo prioritário a receber a vacina. Este foi um marco muito importante para a redução no número de mortes nessa faixa etária. No caso da Covid-19, a chance de hospitalização e óbito para maiores de 60 anos é duas vezes maior comparado à totalidade de casos, de acordo com o Plano Nacional de Vacinação contra Covid-19. Inicialmente, as vacinas contra a Covid estavam sendo aplicadas apenas no setor público, mas após o fim da emergência sanitária no país, declarado pela portaria 913/2022, clínicas e empresas privadas já podem adquirir o imunizante. A lei válida anteriormente é de que as clínicas poderiam adquirir a vacina, mas enquanto houvesse vacinação de grupos prioritários deveriam doar suas aquisições ao Sistema Único de Saúde.Qual a diferença entre a vacina para idosos no SUS e na rede privada?
Tanto as vacinas da rede pública quanto a da rede privada são eficientes, entretanto existem algumas diferenças quanto à composição, reação e proteção. A distinção começa pelo calendário de vacinação seguido por cada rede. Enquanto a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM) norteia a rede privada, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) é válido para a pública. Algumas vacinas da rede privada protegem contra um número maior de cepas, ou seja, sua capacidade de proteção contra vírus e bactérias é um pouco maior. Isso acontece com a vacina da gripe, como vimos acima. Outro exemplo bastante comum é a Pneumo 10 na rede pública e Pneumo 13 na privada. O número é referente à quantidade de sorotipos da bactéria pneumococo que a vacina abrange. Enquanto a 10 previne contra 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite), a 13 previne contra 90%. Essa diferença de proteção também ocorre com outras vacinas, como a Rotavírus pentavalente, vacina meningocócica ACWY, Trivalente e Quadrivalente. Já a composição da vacina também pode variar, pois algumas da rede pública são produzidas com vírus vivo atenuado, enquanto da rede privada com vírus inativo. Dependendo da imunização, também é possível encontrar vacinas conjugadas na rede privada, como por exemplo a hexavalente, que inclui as seguintes proteções:- tríplice bacteriana acelular (DTPa);
- poliomielite inativada (VIP);
- hepatite B (HB);
- Haemophilus influenzae tipo b (Hib).
Quais vacinas os idosos devem tomar para estarem protegidos?
Fizemos uma lista das principais vacinas para idosos em BH e em quais situações elas devem ser aplicadas. Confira!Vacina Influenza (gripe)
A vacina contra a gripe é muito importante para a terceira idade e deve ser tomada ao menos uma vez ao ano. Na rede pública, a vacinação de idosos em BH fica disponível de forma gratuita durante a campanha anual de imunização. Já na rede privada é possível encontrá-la disponível durante o ano todo. Como o vírus da gripe sofre muitas alterações, a vacina sofre atualizações todos os anos. Daí a importância de realizar a vacinação anualmente. A vacina contra a influenza é extremamente eficaz e segura. As reações que podem acontecer são apenas de vermelhidão e um pouco de dor no local no dia da aplicação.Vacinas Pneumocócicas (VPC 13 e VPP 23)
De acordo com o calendário de vacinação do idoso da SBIm, as vacinas pneumocócicas previnem contra múltiplas infecções. Algumas delas são a otite, pneumonia bacteriana, meningite, entre outras. Para os idosos essas doenças podem ser fatais e são causa comum de internação e morte nessa faixa de idade. A dose deve começar pela VPC13 e após 6 a 12 meses tomar a VPP23. Após 5 anos, uma segunda dose da VPP23 deve ser aplicada. Já se a segunda dose de VPP23 foi aplicada antes dos 60 anos é recomendado um intervalo de 5 anos e uma aplicação da terceira dose de VPP23. Nas UBS a vacinação de idosos em BH é gratuita apenas para asilados e grupos de risco aumentado, portanto, o ideal é recorrer ao sistema privado de saúde.Vacina Herpes Zóster
A Herpes Zoster é uma doença popularmente conhecida como cobreiro. Quem já contraiu catapora na infância têm mais chance de apresentar a reativação do vírus na terceira idade. Como o sistema imunológico dos idosos é mais enfraquecido, quando há queda na imunidade pode ocorrer a reativação do vírus. Essa doença apresenta como possível complicação o desenvolvimento da neuropatia pós-herpética que é responsável por uma dor intensa que pode durar anos e afetar a vida social do indivíduo. Por isso, a vacina é geralmente indicada para quem já teve a doença e é aplicada em dose única. Atualmente, existe também uma nova vacina contra herpes em BH que chega até 96% de eficácia. Esse imunizante não é gratuito no SUS e deve ser aplicado em clínicas privadas de BH, como a Maximune.Vacina dTpa ou dTpa-VIP e dT
A dTpa é conhecida como a tríplice bacteriana acelular do tipo adulto e está no calendário de vacinação de idosos em BH como uma vacina de rotina. Antes de continuarmos, é importante lembrar que cada um dos tipos de vacinas abaixo, protege contra um número diferentes de doenças. Confira:- dTpa: coqueluche, difteria e tétano.
- dTpa VIP: difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.
- dT: difteria e tétano.
Vacina Hepatite A e B
A vacina para hepatite A não é prioritária para idosos, pois é incomum encontrar indivíduos suscetíveis neste grupo. Geralmente ela é recomendada em casos de exposição ou surtos da doença. Já a vacina de hepatite B é de rotina e deve ser tomada em 3 doses. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, a doença é a causa de, pelo menos, 23 mil mortes por ano nas Américas. Dados recentes mostram que há 10 mil novas infecções por hepatite B a cada ano, também na região das Américas. As vacinas de hepatite A e B podem ser tomadas de forma combinada quando houver necessidade.Vacina Febre Amarela
De acordo com a prefeitura de Belo Horizonte, a imunização contra febre amarela está disponível o ano todo, assim como na rede privada. Entretanto, é importante realizar uma avaliação de riscos/benefícios. Isso porque podem ocorrer efeitos adversos graves em indivíduos maiores de 60 anos, apesar de raros. O médico vai analisar o risco individual de cada indivíduo de acordo também com a região. Em 2021, BH completou três anos sem casos e mortes de febre amarela. Por isso, a vacinação de idosos em BH para os casos de febre amarela devem ser avaliados por um médico.Vacinas meningocócicas conjugadas ACWY/C
O meningococo é uma bactéria que causa doenças graves como a meningite e a meningococcemia. Essas doenças têm alto risco de morte e sequelas, como a amputação, por exemplo. Para se ter uma ideia, 1 a cada 5 casos evoluem para morte ou sequelas da doença. A vacina é dose única e está disponível apenas no sistema privado. A dose de reforço é indicada para pessoas que farão viagens de risco ou surto da doença na região. Existem diversos tipos de meningococo, mas a vacina abrange pelo menos 6. O mais comum no Brasil até 2010 é o meningococo tipo C. Por isso, a vacina foi incluída no calendário de vacinação pública, mas apenas para bebês. A vacinação de idosos em BH, tanto do tipo C quanto do tipo ACWY deve ser feita na rede privada de saúde.Vacina Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
A tríplice viral para idosos em BH é necessária em dois casos:- o primeiro é quando o indivíduo não desenvolveu a doença anteriormente e nem a vacinação;
- a segunda indicação é para casos de surto da doença e viagens para locais de risco.